terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Do Livro: O MORRO DAS ILUSÕES (De Zibia Gasparetto Pelo Espírito Lucius)

Trechos do livro que considero trazer mensagem de aprendizagem. Claro que se você o ler, poderá destacar outras.

Pág. 42 – A responsabilidade é nossa. Nós assumimos os compromissos que desejamos. Devemos evitar o fracasso e vencer os obstáculos. O arrependimento é um sentimento doloroso de desencanto. A verdadeira felicidade consiste em vencermos as lutas interiores. Quando nos propomos à realização de algo bom, sabemos que fatalmente teremos que lutar contra as nossas próprias fraquezas e com o ambiente que criamos, no qual nos habituamos a viver no passado e que nos torna agradável a permanência nas coisas imediatas. Sempre que lutamos contra o tédio e seguimos o desejo de alimentar nosso espírito aprimorando-o, satisfazendo-lhe a sede de elevação, encontramos nossos vícios e fraquezas com mais freqüência, sofrendo-lhe as tentações. Vencê-los é trabalho nosso. Quando conseguirmos, sentiremos despontar uma nova luz dentro de nós. Seremos mais fortes, passaremos a compreender mais a criação e as criaturas. Nos tornaremos mais felizes. Se formos vencidos, porém, o tédio será ainda mais forte e seremos cada vez mais fracos, infelizes, sem vontade nem força. Estaremos enfrentando a crítica da nossa consciência. Seremos transformados em seres amargos e desiludidos, sem fé nem em si mesmos, pedaços de folhas atiradas pelo vento, ao sabor da vida.

Pág. 86 - ...É perigoso julgar. Nossos conhecimentos não o permitem. O homem não conhece nem a si mesmo. Apega-se a essa ilusão e pensa que é aquilo que desejaria ser e sente-se com direito de julgar o seu próximo. Às vezes a vida necessita sacudi-lo fortemente através da dor para reconduzi-lo à verdade.

A humildade. O humilde sabe moldar-se às condições mais singelas da vida sem sofrimento nem humilhação interior. É preciso ser humilde para ser realmente grande no concerto universal...

Pág. 87 - ...A mentira me repugna. A verdade ajuda sempre mais...

Pág. 121 – semelhantes às crianças, nossos espíritos jovens ainda no conhecimento do bem e do mal, fatalmente enveredariam por perigosos caminhos. Protegendo-nos, então, a bondade divina criou um certo número de leis naturais, as quais nos governam à nossa revelia, e a que o Homem dá o nome de fatalidade. Elas, entretanto, representam uma justiça pura, bondosa e completa. Somente através delas, conhecendo-as, poderemos ter noção da bondade do Criador.

Pág. 122 – A finalidade de vivermos nesse mundo é a de aprendermos através dos entrechoques cotidianos com nossos semelhantes a anular essa crosta que obscurece os nossos sentimentos, brilhando e trazendo à tona a própria essência Divina que conosco vive. Mas o ser não se limita apenas a viver uma vida no cenário deste mundo. Pela sua pequena duração, pela complexidade das experiências de que necessitamos e pela morosidade do nosso aprendizado, ela seria insuficiente. Como já nos ensinou o Cristo, através dos Evangelhos, para conseguirmos o reino dos céus, isto é, para alcançarmos o estado real de pureza e perfeição, necessitamos nascer de novo. Renascer da água que simboliza o princípio vital do mundo, ou seja, o nosso corpo de carne, e também em espírito.

Não te surpreendas. Se o fenômeno do nosso nascimento em corpo e espírito deu-se uma vez, pois acreditamos que em nosso corpo atual habita uma alma, por que não poderia este acontecimento repetir-se? Se o nosso espírito depois da morte do corpo necessitasse voltar a Terra, Deus não poderia, em vez de criar uma alma nova para aquele corpo que vai nascer, encarnar nele aquela alma já criada e que tanto necessita aperfeiçoar-se? Medita e observa. Se Deus criasse as almas no ato do nascimento, tendo como certo seu espírito de justiça, certamente as faria todas iguais umas as outras. Sendo assim, como se explicam as infinitas diferenças físicas, sociais, morais e espirituais entre as criaturas?

Pág. 126 – Um homem que se deixa arrastar pelas paixões, atira fora os tesouros do seu coração, cedo perceberá o vazio que se tornou sua vida. Ele deve viver para aprender os verdadeiros valores da vida. É por essa razão que os que já aprenderam partem enquanto que os que ignoram permanecem. São eles que necessitam viver mais, experimentar o fogo das paixões, até saber dominá-las. É dessa forma que aprenderão a ser felizes...

Pág. 232 – Se hoje passas por essa dolorosa experiência é para que aprendas que o amor não é a posse da pessoa amada. Cada um tem seu próprio caminho e o verdadeiro amor dá espaço a que o ser amado encontre seu próprio rumo. Ela tem o direito de buscar a própria felicidade. Teu amor a tem prejudicado mais do que beneficiado. Se conforme em sonho te foi revelado, outrora, em outra existência, assassinaste-lhe o homem amado, hoje, teu ciúme e egoísmo ainda voltam à tona para a tentativa de repetir a façanha. Porém, acautela-te, lembra-te dos sofrimentos do passado! Não reincidas! A vida tem para ela outras experiências, outros caminhos. Deixe-a ir em paz!

Pág. 139 – Como a vida é extravagante! Poderíamos todos ser felizes se não existissem tantos preconceitos...

Pág. 141 - ... A verdade nem sempre é agradável e o seu culto afasta de nós os que desejam a hipocrisia.

Pág. 169 - ...Digo que deveis ter paciência e perdoar. Deveis saber que nem sempre os outros usam de sinceridade para conosco. Não deveis formar juízo do vosso esposo sem haverdes presenciado nada. Pode haver exagero no que vos afirmaram. Porém, mesmo que fosse verdade, só podereis perdoar. O perdão vos proporcionará uma serenidade dantes nunca sentida. É preciso vencer a batalha que se trava em vosso íntimo, arrojar do vosso coração o ciúme, a inveja, o despeito e a intriga. Voltai para casa, perdoai-o e procurai contribuir para a harmonia do vosso lar.

...Estais enganada em vossa maneira de compreender a vida. Deram-vos uma educação rígida ao invés de carinho e amor, encheram vosso coração de incompreensão e frieza. Ouvi: nós estamos longe da perfeição! Nossos olhos vislumbram apenas poucos metros à nossa frente, ignorando o que se passa atrás e ao redor. Não podemos ter uma visão do conjunto...

Pág. 170 - ...Todos nós temos fraquezas que devemos vencer. Deus nos criou perfeitos, mas sem consciência da nossa perfeição. Os problemas da nossa vida vêm para desenvolver nossa consciência e nos ensinar a forma mais adequada de viver bem. Quando alargamos nossa consciência, descobrimos os verdadeiros valores do espírito eterno e vamos atirando fora os entulhos e entraves que nós mesmos criamos. Olhai para dentro de vós e verificai como tendes conduzido vossa vida. Analisai as atitudes que tendes tomado e o quanto elas têm contribuído para vossa infelicidade. Se o fizerdes com sinceridade, verificareis como destes vossa contribuição para as situações que vos preocupam no momento presente. Procurai compreender o temperamento do vosso esposo. Percebeis que, apesar da sua fraqueza de caráter, ele é possuidor de nobres qualidades que modificariam vosso relacionamento familiar, se não as houvéssemos destruído com o vosso desprezo, vosso antagonismo. Pensai e talvez compreendais que um homem de temperamento sensível e amoroso se sinta um estranho em seu próprio lar e mascare o tédio com aventuras galantes. Aprendei a perdoar! Esquecei o passado e buscai rodeá-lo de uma atmosfera carinhosa. Vereis como aos poucos ele se tornará realmente um bom companheiro. Porque, mesmo quando um homem amou outra mulher que não a sua esposa, esta poderá com suas atitudes conquistar seu respeito e um amor duradouro cimentado através dos anos pela convivência, pelas lutas e pelos sofrimentos em comum. São olhos do orgulho e do ciúme que a estão inspirando. Nós não podemos exigir sempre sem dar nada em troca. A felicidade é uma conquista digna daqueles que se esforçam por alcançá-la. Se outra tivesse sido vossa atitude durante todos esses anos, vosso esposo certamente se teria tornado diferente para convosco.

Pág. 183 – Interessante como os homens acumulam dentro de si os fardos da convivência calcando os reclamos justos de sua consciência. Esses fardos pesam e criam para a criatura motivos de angústia e recalques, de trevas e desgostos.

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